Retirado do Viomundo: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/crise-nos-eua-como-e-de-perto-o-colapso-do-imperio.html
Como a crise nos EEUU está atingindo as cidades?
By Glenn Greenwald, no Salon
“Aqui vão alguns exemplos:”
“Muitas empresas e negócios congelaram as contratações de funcionários este ano, mas o estado do Havaí foi além — congelou os estudantes. As escolas públicas de todo o estado ficaram fechadas em 17 sextas-feiras do mais recente ano escolar, dando aos estudantes o ano acadêmico mais curto do país.”
“Muitos sistemas de transporte público reduziram serviços para cortar gastos, mas o condado de Clayton, na Geórgia, um subúrbio de Atlanta, adotou o corte total e acabou com todo o sistema público de ônibus. Os últimos ônibus circularam no dia 31 de março, deixando sem transporte 8.400 usuários por dia.”
“Mesmo a segurança pública não ficou imune ao facão no orçamento. Em Colorado Springs, a crise vai ser lembrada, literalmente, como a idade da escuridão: a cidade apagou um terço dos 24.512 postes de rua para economizar dinheiro em eletricidade, além de reduzir a força policial e vender os helicópteros da polícia.”
A apesar de o artigo apresentar informações pontuais, sugerindo que são exemplos, mas sem apresentar informações do panorama geral, pode-se considerar que os serviços públicos com previdência, educação, saúde, cultura e urbanização representam gastos do Estado que mais afetam a vida dos trabalhadores nas cidades.
Se é sobre esses gastos que incide primeiro e principalmente os cortes necessários a um ajuste fiscal, já isso é uma opção política.
De toda forma, quem ver o filme do Michael Moore, Capitalism: a love story, não terá dúvidas: a crise americana está atingindo fortemente a vida nas cidades.