A Presidência da Fiocruz, emitiu nota repudiando a interpelação judicial impetrada pelo
Instituto Brasileiro de Crisotila, entidade que reúne a indústria do amianto,
ao pesquisador e médico Hermano Albuquerque de Castro, que é servidor da
Fundação. A Fundação presta solidariedade a Hermano Albuquerque de Castro e
lamenta a tentativa de intimidação e de se criar barreiras à liberdade de
expressão e de pesquisa científica.
Ação de grandes contra pesquisadores já foi objeto de análise desse blog (ver: http://leonardomesentier.blogspot.com/2011/12/gestao-publica-e-producao-academica.html ). O assunto de interesse direto de toda a sociedade, pois o bom andamento da pesquisa científica é fundamental para garantir que o Poder Público de fato atue em favor da sociedade.
A questão do amianto remete ao debate sobre o meio ambiente, não na forma que em geral a questão é tratada atualemnte na grande midia, mas numa forma que interessa diretamente a população das cidades. O uso do amianto não vai destruir o planeta ou a biodiversidade ou a camada de ozônio, mas o amianto é cancerígeno; ou seja: o planeta vai sobreviver, a espécie humana também, mas devido a fabticação e uso do aminato muitos humanos vão desenvolver câncer, uma doença que quando não mata traz grandes danos a vida de suas vítimas.
Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês) atestam que o amianto é uma fibra cancerígena, assim como a Resolução 348 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que considera ser o amianto um resíduo perigoso e cancerígeno para aqueles que o manipulam. O uso do amianto já está proibido em 52 países.
Essa interpelação judicial no Brasil aparece num contexto em que, segundo a Rede Brasil Atual: “a Justiça de Turim, na Itália, condenou a 16 anos de prisão duas pessoas ligadas ao grupo suíço Eternit. Stephan Schmidheiny, herdeiro do grupo, e um administrador da filial italiana, o barão belga Jean-Louis Marie Ghislain de Cartier de Marchienne, foram declarados culpados pela morte de cerca de 3 mil pessoas na Itália, entre eles ex-funcionários ou moradores de quatro localidades onde a Eternit tinha fábricas de produtos à base de amianto. Eles deverão ainda pagar dezenas de milhões de euros em indenizações. Segundo a acusação, eles provocaram uma catástrofe sanitária permanente e infringiram as leis de segurança do trabalho. Além disso, omitiram as informações sobre os danos causados pelo amianto, o que provocou a morte de milhares de trabalhadores.” ( ver: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2012/02/fabricantes-de-amianto-sao-condenados-a-prisao-na-italia )
Ação de grandes contra pesquisadores já foi objeto de análise desse blog (ver: http://leonardomesentier.blogspot.com/2011/12/gestao-publica-e-producao-academica.html ). O assunto de interesse direto de toda a sociedade, pois o bom andamento da pesquisa científica é fundamental para garantir que o Poder Público de fato atue em favor da sociedade.
A questão do amianto remete ao debate sobre o meio ambiente, não na forma que em geral a questão é tratada atualemnte na grande midia, mas numa forma que interessa diretamente a população das cidades. O uso do amianto não vai destruir o planeta ou a biodiversidade ou a camada de ozônio, mas o amianto é cancerígeno; ou seja: o planeta vai sobreviver, a espécie humana também, mas devido a fabticação e uso do aminato muitos humanos vão desenvolver câncer, uma doença que quando não mata traz grandes danos a vida de suas vítimas.
Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês) atestam que o amianto é uma fibra cancerígena, assim como a Resolução 348 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que considera ser o amianto um resíduo perigoso e cancerígeno para aqueles que o manipulam. O uso do amianto já está proibido em 52 países.
Essa interpelação judicial no Brasil aparece num contexto em que, segundo a Rede Brasil Atual: “a Justiça de Turim, na Itália, condenou a 16 anos de prisão duas pessoas ligadas ao grupo suíço Eternit. Stephan Schmidheiny, herdeiro do grupo, e um administrador da filial italiana, o barão belga Jean-Louis Marie Ghislain de Cartier de Marchienne, foram declarados culpados pela morte de cerca de 3 mil pessoas na Itália, entre eles ex-funcionários ou moradores de quatro localidades onde a Eternit tinha fábricas de produtos à base de amianto. Eles deverão ainda pagar dezenas de milhões de euros em indenizações. Segundo a acusação, eles provocaram uma catástrofe sanitária permanente e infringiram as leis de segurança do trabalho. Além disso, omitiram as informações sobre os danos causados pelo amianto, o que provocou a morte de milhares de trabalhadores.” ( ver: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2012/02/fabricantes-de-amianto-sao-condenados-a-prisao-na-italia )
Fontes: